Barbara Barreto
De São João del-Rei
Foto: Bruna Sasaki |
O professor enfatiza que, quanto mais perto está o país da linha do Equador, menor é a percepção da estação, já que, nessas regiões, as temperaturas altas são mais comuns.
A mudança de estação também interfere no setor da economia. A partir do outono, as pastagens ficam escassas, forçando os pecuaristas a investirem em rações. Lucrécio dos Reis enfatiza essas interferências econômicas. “ Um exemplo é o aumento do preço do leite, a partir de abril”, explica.
Os reflexos do outono também são percebidos na saúde. De acordo como Dr. Marcelo Moreira Nascimento, clínico geral, as doenças respiratórias se intensificam nessa época. “O tempo seco impede que o corpo desempenhe uma boa produção de muco, que reveste parte do aparelho respiratório. Por conta disso, muitas doenças como rinite, bronquite, sinusite e asma são desencadeadas”, destaca. A dengue também continua a atuar durante o outono. O médico alerta para que permaneçam os cuidados que se têm no verão, como não deixar água empoçada, para evitar o desenvolvimento do mosquito causador da doença.
Marcelo Nascimento aconselha que as pessoas bebam bastante água, em virtude do tempo seco, assim como evitem ambientes que não sejam ventilados, possuam cuidados com higiene e evitem a automedicação.
Mayara France, estudante de Educação Física na UFSJ, tem rinite e sinusite. Segundo a estudante, as doenças se intensificam a partir do outono. “Os sintomas são coriza, dor de cabeça, coceira no nariz, na garganta e nos olhos”, conta Mayara France. A jovem destaca a dificuldade de dormir, em virtude dos incômodos da doença. Como tratamento, ela esclarece que toma antialérgico quando os primeiros sintomas começam a aparecer. O efeito colateral, segundo a estudante, é sono excessivo.
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