A Copa do Mundo de 2014
no Brasil, já é um dos assuntos mais recorrentes no cenário mundial. Em março,
o congresso do Brasil adiou mais uma vez a entrega do Projeto de Lei para o
funcionamento do evento. Uma das principais polêmicas referentes ao Projeto de
Lei é a venda ou não de bebidas alcoólicas nos estádios que sediarão os jogos
da Copa. Sanjoanenses expõem sua opinião sobre o assunto.
Tal polêmica começou
quando em uma reunião na Casa Civil, os Líderes responsáveis teriam decidido
retirar do projeto o acordo feito com a FIFA, que permitia a venda durante os
jogos, já que o Brasil já possui uma Lei que proíbe tal prática, a fim de se
prevenir contra o vandalismo das torcidas. Logo após essa decisão, o ministro
do esporte, Aldo Rebelo, confirmou que a liberação da venda de bebidas
alcoólicas já havia ido combinada no acordo original feito com a FIFA. Logo
depois, o deputado Vicente Cândido, relator da Lei Geral da Copa, voltou atrás
na decisão e decretou novamente a liberação das vendas.
Diante do mal entendido,
a FIFA teria se posicionado e exigido a liberação, já que a fabricante de
cervejas Budweiser é uma das maiores patrocinadoras da Federação. Nas ruas do
país, o assunto também gerou polêmicas dando origem a opiniões divergentes. Marina
Patrocínio, 18, acredita que a Federação está correta ao exigir a liberação, já
que em todas as outras edições do evento houve a venda de bebidas, sem
consequências. Com relação à segurança nos jogos, para a estudante o país não
terá problemas, pois o “público presente nos jogos é diferente. E a consciência
dos torcedores influenciará, já que nos campeonatos europeus não há nem grade
de separação entre as torcidas”, opina. Felipe Nascimento, 21, tem a mesma
opinião em relação ao público e a liberação de álcool e reforça que “sem o
dinheiro da empresa patrocinadora não há evento”.
Em contrapartida,
Isabela Rezende, 20, possui uma opinião totalmente contrária, acreditando que a
venda de bebidas alcóolicas deve continuar sendo proibida. Para a vendedora, a
violência voltará a aumentar nos jogos, como era antes da existência da Lei de
proibição. “O Brasil não deve aceitar a exigência da FIFA, só em benefício da
patrocinadora Budweiser”, conclui.
Reportagem: Milla Fernandes e Thais de Souza.
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