O Japão que habita a UFSJ


"Foi uma oportunidade de conhecer pesquisas sobre o tema abordado, oportunidade de diálogo com pesquisadores e diálogos com outras artes: dança, cinema, teatro”, contou a professora Juliana Monteiro, que coordenou a I Semana Acadêmica do Curso de Teatro da UFSJ. O evento, que encerrou suas atividades no dia 14 de outubro, aconteceu no campus CTan da Universidade Federal de São João del-Rei e promoveu palestras, conferências, sessões de comunicação e intervenções artísticas sobre o tema “O Japão que nos habita – presenças, pontes e traços”.

Participaram do encontro professores da UFSJ, UFOP, UNICAMP e UFMG. Para Monteiro, as sessões de comunicações trouxeram uma experiência nova para os participantes. “Foi possível ver o aluno e o professor em outra situação, para além do ambiente da sala de aula”, ressaltou.

A intervenção artística final “Entre Lugares” foi exibida no pátio do Reuni III para alunos de diversos cursos da universidade. A apresentação trouxe um tema local/global: a morte de um rio próximo e a necessidade de se preservar a água. O aluno do curso de teatro Rick Ribeiro participou da performance e lembrou de um questionamento durante a apresentação. Segundo ele,  foi muito interessante quando um moça que estava assistindo disse:

- “Nossa isso é um desperdício de água”.                                               

No final, a gente explicou:

- “A água é daquele rio que está morrendo. É essa a mensagem que a gente quer passar”.

Nos dias anteriores, outras intervenções tiveram espaço na programação: a abertura com exercícios do Núcleo “A Poética do Invisível” (NAPI), a presença de artistas locais como Dorothy Lenner e a exibição de tela virtual de Guido Boletti.

A Profa. Juliana Monteiro que coordena um grupo de estudos sobre arte oriental na universidade, contou que a ideia inicial era levar alguns alunos à São Paulo para conhecer especialistas no assunto; entretanto concluiu que era melhor fazer o evento em São João del-Rei. “Pensei: é mais fácil trazer os professores e poder abarcar um número maior de pessoas, principalmente porque as atividades não foram fechadas apenas para alunos do curso”, finalizou.

Texto: VAN/Camilla Silva
Foto: Divulgação/Blog 


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