É iniciada mais uma campanha de
vacinação contra a gripe
Os chamados grupos de risco são crianças entre seis meses e cinco anos de idade, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias de resguardo, detentos, funcionários do sistema prisional, bem como portadores de doenças crônicas - como hipertensão, diabetes e asma.
De acordo com Lagales, a vacina é aplicada em dose única, porém, no caso de crianças que não se vacinaram em 2013, é recomendável que sejam aplicadas duas doses. Quem decidirá ou não a necessidade dessa segunda aplicação é o enfermeiro, ao verificar o cartão de vacinação.
Apesar de toda a campanha, algumas pessoas optam, no entanto, por não se vacinarem. Esse é o caso do aposentado João de Melo Martins (81), que se explica ao dizer que raramente adoece, então acredita não precisar se imunizar. Já quanto ao temor de alguns em relação à vacina, Cláudia Lagales afirma que o vírus contido nela está “morto, não causando doenças”.
A enfermeira explica também que a “vacina é feita para a gripe da época”, isto é, torna-se necessária a imunização anual, pois a cada ano são analisados os vírus comuns do período, que tendem a se modificar com o tempo, o que gera a necessidade da produção de uma nova prevenção. Lembrando, porém, que a vacina é contra-indicada em casos de alergia a ovo ou para portadores da Síndrome de Guillain-Barré - doença que afeta o sistema nervoso.
O taxista Geraldo Carvalho (78) reconhece a importância de se manter imunizado, principalmente por trabalhar em contato com muitas pessoas. “Desde o início [das campanhas de imunização], eu me vacino”.
Texto: VAN/Bruno Oliveira
Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
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