A sexta
Parada da Cidadania e do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Simpatizantes da região das Vertentes reuniu, neste domingo, 15
de setembro, mais de sete mil pessoas em São João del-Rei. O evento, este ano, contou
com a presença do prefeito da cidade, Helvécio Reis, para sancionar a Lei 6556
que cria o Conselho municipal LGBT.
"A
parada é uma provocação para fazer as pessoas refletirem sobre a importância de
se respeitar o ser humano, respeitar as pessoas pelas escolhas que fazem”,
declara Helvécio Reis. “Do ponto de vista dos direitos humanos, ela exerce um grande
papel de desmascarar as coisas, de não achar pudor nesse debate, não achar
vergonhoso e encarar uma questão importante", opina o prefeito.
A Drag Quenn, Nathaly Simpson, convidada da Parada LGBT este ano, ressalta que há seis anos é transformista e acha um trabalho muito rigoroso e bem feito. Nathaly conta que são horas de maquiagem, são dias para fazer uma produção bonita e frisa: "nós não queremos que nos aceitem, nós queremos que nos respeitem". A professora Paula Guimarães afirma: "Eu acho que tem que haver sim uma lei que, de certa forma, garanta a livre escolha sexual para proteger os homossexuais". Se referindo a aprovação da PLC 122 que criminaliza a homofobia e que foi tema da 6ª Parada LGBT.
A Drag Quenn, Nathaly Simpson, convidada da Parada LGBT este ano, ressalta que há seis anos é transformista e acha um trabalho muito rigoroso e bem feito. Nathaly conta que são horas de maquiagem, são dias para fazer uma produção bonita e frisa: "nós não queremos que nos aceitem, nós queremos que nos respeitem". A professora Paula Guimarães afirma: "Eu acho que tem que haver sim uma lei que, de certa forma, garanta a livre escolha sexual para proteger os homossexuais". Se referindo a aprovação da PLC 122 que criminaliza a homofobia e que foi tema da 6ª Parada LGBT.
De acordo com Márcio
Tadeu é muito importante ter a Parada LGBT como forma de se combater
o preconceito e a homofobia. “O movimento não é para todos saírem se pegando,
mas sim para falar dos nossos direitos, porque somos humanos”, afirma Márcio. Ele ressalta ainda que “tem gente que acha que nós, gays, somos doentes e um exemplo
disso é a proposta da Cura Gay. Acho que deveria ter cura para outras coisas,
como a AIDS”.
Esta edição
da Parada LGBT teve a colaboração dos alunos de medicina da Universidade
Federal de São João del-Rei (UFSJ) que montaram uma barraca com o intuito de
instruir a comunidade LGBT sobre a AIDS. Segundo o
estudante Leandro César, os testes de HIV e de outras doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs) estão disponíveis no Centro de Testagem e aconselhamento
(CTA).
Leandro enfatiza que a pessoa deve realizar o teste sempre que fizer relação sexual sem o uso de preservativo e explica que “essa é a primeira parceria com a Parada LGBT de São João del-Rei, mas dentro da UFSJ nós desenvolvemos ações relativas às DSTs e educação sexual”. A importância da iniciativa se deve ao fato que “a AIDS continua sendo o principal problema de saúde pública dos jovens gays.”, revela Carlos Bem, líder do Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV).
Leandro enfatiza que a pessoa deve realizar o teste sempre que fizer relação sexual sem o uso de preservativo e explica que “essa é a primeira parceria com a Parada LGBT de São João del-Rei, mas dentro da UFSJ nós desenvolvemos ações relativas às DSTs e educação sexual”. A importância da iniciativa se deve ao fato que “a AIDS continua sendo o principal problema de saúde pública dos jovens gays.”, revela Carlos Bem, líder do Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV).
Homenagem ao Marcos Paulo, ex-aluno do curso de Jornalismo
Marcos Paulo, ex-aluno do curso de Jornalismo da UFSJ. Crédito: Konvyt |
Marcos Paulo Andrade, também conhecido por M.P, cursou Jornalismo na UFSJ e era aluno da primeira turma do curso. A notícia de seu falecimento, no dia 13, sexta-feira, foi uma tristeza para todos os professores e colegas. Ele também fazia parte da comunidade LGBT e foi homenageado na Parada do Orgulho Gay pelo colega do curso de Jornalismo e integrante do MGRV, Paulo Carvalho.
Paulo
solicitou aplausos e também pediu um minuto de silêncio em respeito a Marcos Paulo.
“Hoje ele estaria aqui com sua alegria contagiando todos nós, mas infelizmente
não está. Todos que conheceram Marcos Paulo sabem o quanto ele era uma pessoa
divertida e o quanto ele nos representava, mesmo sofrendo discriminações, pois
assumia sua sexualidade e nunca teve vergonha disso”, ressaltou Paulo.
VAN / Marina Ratton
Fotos: Marina Ratton
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